Foundation Bricks (Versão em Português)
Para abordar os outputs intelectuais IO2, do Bricks Foundation, combinamos:
1. Refletir sobre a produção intelectual IO1, Melhores Práticas;
2. A recolha e leituras cruzadas de literatura sobre práticas artísticas colaborativas relativamente à diversidade social;
3. A experiência de escuta ativa e análise do discurso em entrevistas e focous groups realizados especificamente para os propósitos do projeto, com as/os principais especialistas em arte e diversidade em museus e na cidade.
Simultaneamente à seleção e preparação de boas práticas com base em indicadores que permitam apontar a qualidade e eficácia das mesmas, abordamos a teoria existente e a literatura desenvolvida nos últimos anos na Europa e a nível internacional, a fim de analisar a sua utilidade para a sociedade e sua capacidade para a mudança, no sentido de uma melhoria psicossocial.[1]
Há muitos autores que abordaram arte e diversidade salientando-as em áreas temáticas de interesse social e artístico, desconstruindo os termos clássicos e analisando a sua terminologia perto da questão (como arte da comunidade, arte social, arte pública ou arte colaborativa).
Assim, abordamos a utilidade do desenvolvimento criativo nos processos artísticos (a "utilidade da arte"), mas também o significado, o alcance e as limitações do conceito de "comunidade"; a análise e possibilidades da cidade como dispositivo para a mudança social; a arte "contextual" e as suas características; a relação e eficácia destas práticas na inclusão social, assim como as dificuldades em avaliar as práticas artísticas relacionadas com a diversidade e os critérios de transferência.
Por outro lado, temos trabalhado com a bibliografia dos principais especialistas na análise de indicadores: teóricos como Matarasso, Jermyn e Williams, que tenham concluído e enriquecido os pontos de vista no que diz respeito a lidar com critérios de qualidade no âmbito das práticas artísticas ao serviço de uma melhoria social. Ao longo dos últimos dez anos, tem vindo a ser desenvolvido um importante trabalho de deteção e avaliação, que deve ser incorporado nas metodologias existentes, devendo ser, no entanto, previamente adaptando ao contexto específico.
Uma vez estabelecido o quadro teórico e metodológico, procedeu-se à implementação de uma metodologia qualitativa piloto, que permitiria a reflexão "in situ" em cada uma das áreas geográficas onde atualmente o projeto é realizado, a fim de repensar os quadros, metodologias gerais, objetivos, processos, participação e avaliação do mesmo.
A recolha destes dados foi realizada com recurso a entrevistas semiestruturadas com as/os informantes-chave, especialistas em arte social, com o staff em instituições com uma longa história e prestígio - em cada uma das áreas geográficas, bem como focus groups e grupos de discussão. No total, recolhemos informações de cerca de 50 especialistas Europeias/Europeus.
O passo seguinte consistiu na análise do discurso das entrevistas transcritas, relacionando-as com os indicadores e os campos semânticos, enriquecendo e atualizando, assim, as contribuições teóricas gerais e definindo a base mínima de uma abordagem prática para a diversidade, através da arte em museus e da cidade.
Esta metodologia qualitativa conjeturou um trabalho extra por parte da equipa de pesquisa, no entanto, foi particularmente relevante nesta produção intelectual (output inteletual) pela ligação que foi estabelecida entre a literatura existente e as/os protagonistas, no “aqui e agora”, dos principais desenvolvimentos na arte e na diversidade, tornando a teoria algo vivo e tangível, com efeitos imediatos no nosso meio ambiente e, finalmente, proporcionando a reflexão e a emergência de uma nova teoria com base na experiência das/os próprias/os protagonistas.
[1]Uma seleção destes trabalhos constitui a presente referência no website.
Para abordar os outputs intelectuais IO2, do Bricks Foundation, combinamos:
1. Refletir sobre a produção intelectual IO1, Melhores Práticas;
2. A recolha e leituras cruzadas de literatura sobre práticas artísticas colaborativas relativamente à diversidade social;
3. A experiência de escuta ativa e análise do discurso em entrevistas e focous groups realizados especificamente para os propósitos do projeto, com as/os principais especialistas em arte e diversidade em museus e na cidade.
Simultaneamente à seleção e preparação de boas práticas com base em indicadores que permitam apontar a qualidade e eficácia das mesmas, abordamos a teoria existente e a literatura desenvolvida nos últimos anos na Europa e a nível internacional, a fim de analisar a sua utilidade para a sociedade e sua capacidade para a mudança, no sentido de uma melhoria psicossocial.[1]
Há muitos autores que abordaram arte e diversidade salientando-as em áreas temáticas de interesse social e artístico, desconstruindo os termos clássicos e analisando a sua terminologia perto da questão (como arte da comunidade, arte social, arte pública ou arte colaborativa).
Assim, abordamos a utilidade do desenvolvimento criativo nos processos artísticos (a "utilidade da arte"), mas também o significado, o alcance e as limitações do conceito de "comunidade"; a análise e possibilidades da cidade como dispositivo para a mudança social; a arte "contextual" e as suas características; a relação e eficácia destas práticas na inclusão social, assim como as dificuldades em avaliar as práticas artísticas relacionadas com a diversidade e os critérios de transferência.
Por outro lado, temos trabalhado com a bibliografia dos principais especialistas na análise de indicadores: teóricos como Matarasso, Jermyn e Williams, que tenham concluído e enriquecido os pontos de vista no que diz respeito a lidar com critérios de qualidade no âmbito das práticas artísticas ao serviço de uma melhoria social. Ao longo dos últimos dez anos, tem vindo a ser desenvolvido um importante trabalho de deteção e avaliação, que deve ser incorporado nas metodologias existentes, devendo ser, no entanto, previamente adaptando ao contexto específico.
Uma vez estabelecido o quadro teórico e metodológico, procedeu-se à implementação de uma metodologia qualitativa piloto, que permitiria a reflexão "in situ" em cada uma das áreas geográficas onde atualmente o projeto é realizado, a fim de repensar os quadros, metodologias gerais, objetivos, processos, participação e avaliação do mesmo.
A recolha destes dados foi realizada com recurso a entrevistas semiestruturadas com as/os informantes-chave, especialistas em arte social, com o staff em instituições com uma longa história e prestígio - em cada uma das áreas geográficas, bem como focus groups e grupos de discussão. No total, recolhemos informações de cerca de 50 especialistas Europeias/Europeus.
O passo seguinte consistiu na análise do discurso das entrevistas transcritas, relacionando-as com os indicadores e os campos semânticos, enriquecendo e atualizando, assim, as contribuições teóricas gerais e definindo a base mínima de uma abordagem prática para a diversidade, através da arte em museus e da cidade.
Esta metodologia qualitativa conjeturou um trabalho extra por parte da equipa de pesquisa, no entanto, foi particularmente relevante nesta produção intelectual (output inteletual) pela ligação que foi estabelecida entre a literatura existente e as/os protagonistas, no “aqui e agora”, dos principais desenvolvimentos na arte e na diversidade, tornando a teoria algo vivo e tangível, com efeitos imediatos no nosso meio ambiente e, finalmente, proporcionando a reflexão e a emergência de uma nova teoria com base na experiência das/os próprias/os protagonistas.
[1]Uma seleção destes trabalhos constitui a presente referência no website.